sábado, 28 de maio de 2011

ENGANO



Um Amor por engano
Um ultraje, abandono
Um Amor cheio de ardil
Em nada se mostra gentil

Minha entrega era plena e total
Há tempos não sentia igual
Mas tola fui mal conduzida
Pelo engodo fui então seduzida

Lamento perder tanta energia
Por quem mal sequer conhecia
Um tolo ornado e arrogante
No amor, um real ignorante

Só ama própria imagem no espelho
Tem medo da pureza ou desejo
Não é forte...é frágil e perdido
Outrora amor, segue morto ou ferido

Foi um erro, um impulso insano
Dar amor, ao errado, ao engano
Amar poço de arrogante vaidade
Incapaz de me doar felicidade