domingo, 22 de janeiro de 2012

ERROS E ACERTOS




Humanos somos..cometemos enganos
No erro no entanto, nos legamos abandono
Que adianta ficar a se desculpar
Se quem ferido está, não quer te escutar?

Sem defesa que faço? Só resta esperar
O bom senso do ferido, ao mesmo voltar
Quem sabe este um dia...me possa contar
O que fiz de errado e me perdoar ?

Erramos...tentamos a todo custo acertar
O compasso da Vida e por este trilhar
Trilho de sonhos e de anseios, de tanto esperar
Não sabes parece, meu destino é te amar

Sem você eu me sinto perdida, sem gosto sequer pela vida
Pior é pensar que feri, a quem não suporto a ida
Não faz de meu erro uma lida
A Vida não é chance remida

Mas que te fiz afinal...
Para dar-nos um  ponto final?
Nosso Amor não era tal qual
Eterno e dito Imortal?

Como permite que algo desuna
O que o Divino ungiu ?
Se permitimos que a alma se una
Por que confiança fingiu?

Não temas, se entrega e fala
Quem ama, não aflige, não cala....
Ao contrário, coração só embala
União que até então decantava....

Se errei, me permite defesa
Quem julga, a justiça represa
Solta tua fala tão presa
Retorna Alma Gêmea sem pressa...











sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

DUETO COM UM POETA






    • POESIA ORIGINAL: SEU AMOR ERA APENAS HUMANO (EM AZUL)
      Em azul o POETA CAVALEIRO TARSO
      Em vermelho..ME
    • Os pássaros deixaram de cantar
      Os céus se nublaram, e o calor
      sufocante é apenas o prenúncio
      de uma tempestade.

      Onde está teu Cavaleiro
      mulher ?

      Acho que este NEM existia...
    • A magia te deixou, e aquele
      que te encantava procura outro
      caminho.
    • Um caminho que está mergulhado em ORGULHO e VAIDADE...
    • Sua vida se perde em dias tristes
      e enfadonhos como pétalas sem
      forças para viver.
      Sua alma se contorce e seus
      olhos me buscam em meio á sua
      escuridão.
    • Veneno lento corrói minhas entranhas, sentimento nefasto me sub-julga e escraviza..nada que grande esforço para sufoca-lo dentro de mim não abrande...nada que o tempo não cure e não faça da trsiteza, uma nova jornada de esperança, nada que não torne esquecida  a escuridão que trouxeste á minha alegria...nada que um novo despertar, não me permita ver a luz positiva que norteará o meu novo caminho...


    • Sua razão diz que tens que fugir, mas seu coração fala outra
      coisa a meu respeito...
    • Nem sempre o coração é mais forte, mas se assim mesmo for, se eu sucumbir ao peso de sentimento tão devastador, ainda assim, mesmo sangrando, prossigo longe de ti..muitas choram para comover e ter seu amado de volta, eu..choro de raiva, pela fraqueza de não matá-lo de vez dentro de mim....

    • Ninguém estará esperando entre
      seus pertences do coração !
      Deixou se enganar pelas
      aparências do que não via,
      confundiu a magia com prisão.

      Elo quebrado...
    • Sim ELO quebrado...coração aquebrantado...o que parecia UNO...se dividiu de vez..o encanto se perdeu....a magia se foi...a admiração cede lugar a revolta, pensamentos suaves se encontram cinzentos...esperança de reconciliação não há...decepcionante foi a espera de tua reabilitação diante da vida, de mim e de teus próprios valores....


    • Eras se espalham pelos jardins,
      envolvendo tudo que estão á sua
      volta.
      O labirinto da vida se fecha para
      ti.

      Um sonho não sobrevive se não
      tiver a face que o faça viver...


    • Um Amor de décadas que ao presente voltou, parecia um sonho, um pesadelo tornou....o principe que eu via....era fruto de magia...amor que dizia...somente fingia..ama só a ti mesmo, se dedica a bravatas á esmo...quanto dor me afligia ao pensar perder-te um dia....mas qual a surpresa dizia...este não é o que amaste e não vias...este que retorna é somente um estranho..que abriga em si um amor de engano...não é o teu príncipe, teu encanto moreno...sorriso tão lindo, olhar tão sereno...é somente um tirano...que engendra vil plano...de legar-lhe Infelicidade, de tolher-lhe qualquer felicidade, o estranho matou teu amor e agora, só cultivas a dor...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

UMA ESTRANHA MULHER....



É
Acho que sou uma ESTRANHA MULHER
Enquanto outras choram pelo retorno de seu AMOR
Eu choro de raiva lutando por mata-lo dentro de mim
Umas choram para amolecer o coração de seu Amor
EU, O DESAFIO A ME SUB-JULGAR 
E PROVAR SER DONO DE MEU CORAÇÃO

Algumas se curvam a seus Mestres
Eu os provoco em TESTE
SE ME QUEREM DE FATO
COMO SOU ACEITARÃO
Se querem uma boneca de trapo
LOGO DE MIM SE CANSARÃO

Sou uma ESTRANHA MULHER
Só á minhas entranhas obedeço
Perdi meu Amor, porém não esmoreço
Se me AMA de fato, pagará pelo preço
Me AMARÁ como eu sou e me terá com apreço

Se acaso assim não for,
este VENENO do qual padeço
Vou mata-lo em mim a qualquer preço
Pois nem por Amor de mim eu esqueço
Eu te quero, te amo, te adoro
Em teu Amor eu me aqueço
Quero dar-te minha vida, meu corpo e minh'alma
Mas me AMA DO JEITO QUE SOU
Não mudes o que a Natueza criou....

Compreende o Espírito Indômito que tenho em mim
E te amarei para sempre
Serei a mais fiel das mulheres
A mais LEAL companheira
A melhor das Amigas

AMA-ME apenas e deixa EU TE AMAR!

Senão..FUJO DE TI...e não pretendo voltar

Por mais que assim, venha a meu coração molestar...

Te amo demais, mas não vais me escravizar

Se não me aceitas como sou, vou de ti me libertar!!!


POISON...


YES!

You won my beloved ....

I'm on my knees for you, but you know?

 I'll get up and you'll be just a faint memory ... 

Only a SWEET POISON and for which I find an antidote ... 

The life goes on and I'll set me free!






I'm in ecstasy when your're

Missing me

When your heart wants

Mine

There's no sense of time

You're a song to me

Sung so easily

Nothing more to say

Nothing else will do

And i feel so blue

In my solitude

As i lay awake

In the night

I'm in ecstasy when you're

Reaching me

When our souls allign

There's no world sublime

You're my harmony

In this empty sea

Want you here inside

Can you hear me cry

If you'd call my name

You'd erase the pain

But all over again

I'm alone

I'm in ecstasy want you

Kissing me

You holding

When i've got insane

Want you all the more

You will never know!

You can stop the rain

And you call my name you

Erase the pain

But all over again

I'm alone

I'm in ecstasy when you lay

With me

Now i'm on my knees (babe)

You're all i need

I'm in ecstasy...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

TUAREG...Filho do Deserto






Oh, linda gazela, que levas a vida nas terras áridas, 
a se esconder entre as sombras das flores do deserto...

Que tens a vida desenhada nas areias escaldantes.

Hoje necessitas de um oásis,

um alívio para teu cansaço... 
Bem sei que tens provado
do sol escaldante em teus dias
e das noites o frio que te toma a alma em solidão.
Agora te aquieta...
Venhas, te achegues à minha tenda. 
Banhar-te-ei, descançarei teu corpo, mostar-te-ei as estrelas
a brilhar em minhas noites.
Venha usufruir deste banquete a ti preparado,
com tâmaras arejadas
escolhidas em meu jardim.
Água fresca a te refrescar
e frutas doces para te adoçar...
...Ah!
Também uma boa porção do meu amor...
Oh! Pequena gazela a me encantar.
Delicada tu és como flor do deserto...
que tens perfume a perfumar a vida deste 
Tuareg.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

PONTO FINAL...




Ferida de Morte
Estou viva por sorte
A raiva me rói
A dor me corrói

Abatida pela insensatez
E por vil desfaçatez
Verdades Construídas
Convicções destruídas

Tempestade sobre mim se abateu
A quem credo dei...não correspondeu
Tudo construído em engano
Resultou em total desengano

Me afogo em lágrima sêca
Grito preso na garganta a clamar
Para que chorar e também reclamar?
De que adianta teimar?

O peito sinto queimar
Coração louco a palpitar
Angústia não tende a parar
Já fraca me ponho a chorar

Choro a dor do engano
Paro, reflito, reclamo
De quem é a culpa afinal
Que importa se demos um ponto final?









sábado, 3 de dezembro de 2011

PASSADO



A VIDA surpreende...eu não duvido
Cada fato que ocorre a isso só avivo
Passado bate á porta e me aflijo
Tranco ou abro a porta em regozijo?

Doce abraço em lembranças se propaga
E as dores do passado só aplaca...
Por que tolher-me de um doce reencontro?
A Vida tantas vezes parece um Conto...

Me censuro ao sentir e ao lembrar
Me aflijo, pois quero...me ponho a chorar
Que pecado há em só recordar?
E até mesmo ao passado ir encontrar?

Que mal pode haver, curar-se ao rever?
Surpresas me ocorrem, não há o não crer
Se declino da chance, me ponho a sofrer
Se vivencio o que quero, me tendo ao prazer

Confuso dilema me ponho a pensar
O Passado em série me volta a cobrar
Me trás os amores, despedidas e afins
Alegria mas também, os que doem em mim...

Dividida estou e não desejo á ninguém
Parece um presente, mas a dor também vem
Como escolher dentre tantos que amo?
Temo nortear meu coração em engano...

Por mais que deseje perder a razão
É fato, necessito ter bom senso então
Não seguir os ditames de meu coração
Doce mel ou um fél..dolorosa questão...






AMOR DE ALMA


Tão lindo parece
Mas este não acalma
Parece tão belo
Não sei bem se o quero

Parece tão triste amar sem tocar
Parece só ser mais pensar que amar
Assim me soa tão falso o TE AMO
O mesmo chega á mim tão estranho...

Parece UTOPIA
E produz intensa agonia
Ver-te por dias
Por mim não sofrias...

E eu tanto te amando
Querendo e qual suplicando
Mais que o amor de espírito
Um amor, forte e implícito

A Carne é mais forte e replica
Outro tipo de amor só suplica
Você não entende e se esquiva
Á mim mesma me ponho á deriva

Por quanto tempo aguentei?
Eu mesma me respondo...
Não sei..
Só sei que o coração te entreguei

Cada dia e hora que passa
Eu concluo,  Amor de Alma não basta
Preciso do desejo claro e incontido
Preciso do teu corpo comigo

Me censuras qual louca e insana
Só porque desejo aplacado me sana
Então pára, tua fala tão plana
Amor só de Alma...engana...


Me rebelo contra tal celibato
Contra este rebato e me bato
É tortura, não tese...é fato
Amor só de Alma...é enfado


terça-feira, 26 de julho de 2011

A FUGA


Fugi...
E foi mais de mim do que de ti
Mais do que temi, do que na verdade senti
Sensação doída que teima a me afligir

Fugi...
E esta fuga é a mais do pensamento
E do amor que queima e me devora lento
Sacudo a cabeça e desta o afugento

Fugi...
Uma fuga deste tormento
Que me incomoda a todo momento
Uma angústia que trás desalento

Fugi...
Pois com o que sinto me impaciento
Tento mata-lo, enterra-lo por dentro
A fuga que busco...é somente um intento

Fugi...
A mim mesma não inocento
Eu permiti e me resta o lamento
Amargo agora o arrependimento...


domingo, 17 de julho de 2011

ESTRANHA AGONIA



Aos poucos me encho de enfado
Amor à morte fadado
Destino enfim encontrado
Ao que parecia pecado

 

Por dentro uma estranha agonia
Por que? Se era dor que sentia?
União...uma total utopia
Ruim sensação que me consumia


Livre me sinto da loucura aos poucos
Mas leve abalo, coração salta louco
Parece maldito o que sempre sentia
Sua voz mesmo ao longe, eu sempre ouvia

Por dentro consome a estranha agonia
Paixão tão intensa ao bom senso feria
Em plena ilusão essa se sustentava
Primeira era vez que tal mesmo eu ousava

 
Por dentro se fixa estranha agonia
Liberta eu me sinto, mas no fundo sofria
Liberta estava de um amor de ilusão
Que alimentava em consolo o meu coração..


Te aparta de mim estranha agonia
Coração em aflição à ti já pediu
Inquieta me encontra ao raiar do dia
Não parece paixão, mas sim coisa sombria...


Entender não consigo esta estranha agonia
Pois perdeu-se no tempo o doce amor que sentia
Por que então se mantém dúvida já não havia 
De que posso sem medos ser sua um dia... 











sexta-feira, 17 de junho de 2011

PELO AVESSO (autoria C.M)


      PELO AVESSO...

  (leia todo o poema e depois o releia de baixo para cima...)

Não te amo mais.

Estarei mentindo dizendo que


Ainda te quero como sempre quis


Tenho certeza que


Nada foi em vão.

Sinto dentro de mim que

Você não significa nada.

Não poderia dizer jamais que

Alimento um grande amor.

Sinto cada vez mais que

Já te esqueci!

E jamais usarei a frase

EU TE AMO!

Sinto, mas tenho que dizer a verdade

É tarde demais...


Cecília Meirelles

sábado, 28 de maio de 2011

ENGANO



Um Amor por engano
Um ultraje, abandono
Um Amor cheio de ardil
Em nada se mostra gentil

Minha entrega era plena e total
Há tempos não sentia igual
Mas tola fui mal conduzida
Pelo engodo fui então seduzida

Lamento perder tanta energia
Por quem mal sequer conhecia
Um tolo ornado e arrogante
No amor, um real ignorante

Só ama própria imagem no espelho
Tem medo da pureza ou desejo
Não é forte...é frágil e perdido
Outrora amor, segue morto ou ferido

Foi um erro, um impulso insano
Dar amor, ao errado, ao engano
Amar poço de arrogante vaidade
Incapaz de me doar felicidade

quarta-feira, 13 de abril de 2011

As 11 Rosas



Flor Brejeira que floreia
A maldade lhe ceifou
Sem dó nem piedade
Breve vida lhe tirou

Mazela em fé é aquela
Que mal diz zelosa fera
Que transforma adoração
Em desprezível maldição

11 rosas em botão
Suave voz no coração
Todas em tão tenra idade
Sucumbem ao peso da maldade

Ao partir deixa saudade
Todos choram em Igualdade
Um soluço na garganta
Felicidade sempre espanta

Perto a fera se escondia
O Inocente não sabia
Não via sombra da maldade
Que traria só saudade

Fera em ódio corroeu
Mais um indefeso se abateu
Tarde o herói lhes socorreu
E um fim trágico se deu

Este Abril marcou a história
Não se apaga da memória
Um dia banhado em sangue
A Paz se faz distante...


sexta-feira, 1 de abril de 2011

POESIA DAS HORAS





                       Por sinuosos segundos, o dia caminha                       

Mais tarde se achega, quem mais se estima

Sentado no alpendre, a lua se fita

Pare, admire, te peço, reflita



Reflita a Vida, que como o ar se esvai

Os segundos que passam, não retornam jamais

No compasso do tempo, marcas se afloram

No balanço das horas, minuto se vai



Urge o dia, em sutil agonia

Aproveita teu tempo, em total sintonia

Que a Natureza suplica, a ti todo dia

Que prezes a vida, que lhe concedia



Nas manhãs, estou plena e sobra energia

Esta logo decai, ao longo do dia

Por dor ou tarefa que a ti se impingia

Sábio é aquele que a vida vigia



Folgo saber que não vens a passeio

Pois este era mesmo, meu pleno receio

Tolo é aquele, se mantém sempre alheio

Do aviso, das horas, tempo em tanto anseio



O sorriso do sol, banha todo meu corpo

A este me entrego, em sono e conforto

Brisa morna acalenta meu breve descanso

Reluto ao retorno do doce remanso



A tarde se deita sobre a manhã que se finda

Vem o pôr-do-sol, que paisagem mais linda

No compasso das horas, a tarde se esgueira

A noite nos cobre, com manto de estrelas



Um dia a mais se despede, para amanhã retornar

Quando o dia raiar, vou a vida brindar

A mente alegrar, o coração aquietar

Não há mais lugar para a amargura ficar