quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

TUAREG...Filho do Deserto






Oh, linda gazela, que levas a vida nas terras áridas, 
a se esconder entre as sombras das flores do deserto...

Que tens a vida desenhada nas areias escaldantes.

Hoje necessitas de um oásis,

um alívio para teu cansaço... 
Bem sei que tens provado
do sol escaldante em teus dias
e das noites o frio que te toma a alma em solidão.
Agora te aquieta...
Venhas, te achegues à minha tenda. 
Banhar-te-ei, descançarei teu corpo, mostar-te-ei as estrelas
a brilhar em minhas noites.
Venha usufruir deste banquete a ti preparado,
com tâmaras arejadas
escolhidas em meu jardim.
Água fresca a te refrescar
e frutas doces para te adoçar...
...Ah!
Também uma boa porção do meu amor...
Oh! Pequena gazela a me encantar.
Delicada tu és como flor do deserto...
que tens perfume a perfumar a vida deste 
Tuareg.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

PONTO FINAL...




Ferida de Morte
Estou viva por sorte
A raiva me rói
A dor me corrói

Abatida pela insensatez
E por vil desfaçatez
Verdades Construídas
Convicções destruídas

Tempestade sobre mim se abateu
A quem credo dei...não correspondeu
Tudo construído em engano
Resultou em total desengano

Me afogo em lágrima sêca
Grito preso na garganta a clamar
Para que chorar e também reclamar?
De que adianta teimar?

O peito sinto queimar
Coração louco a palpitar
Angústia não tende a parar
Já fraca me ponho a chorar

Choro a dor do engano
Paro, reflito, reclamo
De quem é a culpa afinal
Que importa se demos um ponto final?









sábado, 3 de dezembro de 2011

PASSADO



A VIDA surpreende...eu não duvido
Cada fato que ocorre a isso só avivo
Passado bate á porta e me aflijo
Tranco ou abro a porta em regozijo?

Doce abraço em lembranças se propaga
E as dores do passado só aplaca...
Por que tolher-me de um doce reencontro?
A Vida tantas vezes parece um Conto...

Me censuro ao sentir e ao lembrar
Me aflijo, pois quero...me ponho a chorar
Que pecado há em só recordar?
E até mesmo ao passado ir encontrar?

Que mal pode haver, curar-se ao rever?
Surpresas me ocorrem, não há o não crer
Se declino da chance, me ponho a sofrer
Se vivencio o que quero, me tendo ao prazer

Confuso dilema me ponho a pensar
O Passado em série me volta a cobrar
Me trás os amores, despedidas e afins
Alegria mas também, os que doem em mim...

Dividida estou e não desejo á ninguém
Parece um presente, mas a dor também vem
Como escolher dentre tantos que amo?
Temo nortear meu coração em engano...

Por mais que deseje perder a razão
É fato, necessito ter bom senso então
Não seguir os ditames de meu coração
Doce mel ou um fél..dolorosa questão...






AMOR DE ALMA


Tão lindo parece
Mas este não acalma
Parece tão belo
Não sei bem se o quero

Parece tão triste amar sem tocar
Parece só ser mais pensar que amar
Assim me soa tão falso o TE AMO
O mesmo chega á mim tão estranho...

Parece UTOPIA
E produz intensa agonia
Ver-te por dias
Por mim não sofrias...

E eu tanto te amando
Querendo e qual suplicando
Mais que o amor de espírito
Um amor, forte e implícito

A Carne é mais forte e replica
Outro tipo de amor só suplica
Você não entende e se esquiva
Á mim mesma me ponho á deriva

Por quanto tempo aguentei?
Eu mesma me respondo...
Não sei..
Só sei que o coração te entreguei

Cada dia e hora que passa
Eu concluo,  Amor de Alma não basta
Preciso do desejo claro e incontido
Preciso do teu corpo comigo

Me censuras qual louca e insana
Só porque desejo aplacado me sana
Então pára, tua fala tão plana
Amor só de Alma...engana...


Me rebelo contra tal celibato
Contra este rebato e me bato
É tortura, não tese...é fato
Amor só de Alma...é enfado