segunda-feira, 29 de junho de 2009

Sentimento Mutante
Sentimento mutante
Que muda de instante a instante Instante de rir e de chorar Instante para confiar e desconfiar
Instante para falar e para calar Instante para contar e para guardar Instante para escolher a quem amar Instante para escolher a quem odiar
Instante para em contenda entrar Instante para decidir-se á escapar Pena que tudo mude a todo instante E não se leve a vida sempre seguro e á diante
Que pena tua confiança estar distante E termos uma segurança tão hesitante
A vida não pára um intante
Amparada que estás em um sentimento mutante
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Fitando um Olhar...
Naquele olhar desfila a experiência de toda uma existência... Naquele olhar se vê o que o indivíduo que o ostenta crê. Nas vias de pele que traçam o rosto
Estão as marcas do tempo e se mostram com gosto.
Feliz daquele que completa 7 décadas, sejam estas ou não em Agôsto. Naquele olhar se vê alegria e tristeza, de quem tem muitas certezas... Certeza de quem já viveu e a certeza de sua partida. Certeza das dores e da vida vivida.
Certeza dos amores que teve e daqueles que deixou a vida afastar. Certeza de tudo que realizou e dos sonhos que se permitiu matar. Mas diante deste olhar, não há mais nada o que falar. Só contemplar e rezar para um dia neste estágio chegar...
Devaneio...
Se mostre, Desnuda tua alma e teu corpo Me deixe ver em verdade o teu rosto Me recorda tua marca e teu gosto...
Ou então...liberta-me!
Tira-me deste sonho e ilusão fantasiosa Que me mantém presa e ansiosa
Esperando sôfrega atender teus desejos
E tua vontade imperiosa...
Ah, doce ilusão que me assombra
Dias e noites tecem o passar das eras Sem força ou vontade, perante ti sou uma sombra
Eu sou tua, como sempre quiseras..
Mesmo cruel
Mostre-me que quem era meu partiu...
E mesmo que a dor me arda como fel
Prefiro a verdade e saber que me feriu
Talvez ainda assim
Eu me mantenha presa a esta ilusão ou...
Lhe agradecerei por matá-la enfim...
Dê-me as últimas palavras de despedida que lhe sobrou...
Então...mostre-se, se desnude perante mim, de corpo e alma
Não minta mais
Pois mesmo que através da verdade me libertes e me dê calma..
Não te esquecerei jamais...

POESIA...Uma Carícia da Mente para a Alma...

A CANÇÃO DE THAÍS
Quanto mais tento me livrar deste sentimento Mais ele envolve meu corpo, qual o vento Libertar-me á tempo...é meu intento Mas libertar-me, me trará algum alento?
O tempo para mim passa pesado e lento Enquanto você...não me sai do pensamento... Que loucura sufocar um sentimento Mas o que fazer, se para mim ele é só tormento?
Como embala-lo em meu peito com ternura um só momento? Se o que ele me traz..é agonia e desalento? E me parece que quanto mais eu tento O sentimento é mais forte e deixa minha força ao relento...
Por que meu coração não ficou atento? Por que não me protegeu e m deu acalento?
Por que diante de tru louco amor se entregou e disse: Eu me rendo ?

Poesia, liberta a alma das amarras feitas por nós

IRA, ENTRE RIMAS E CISMAS
Me assusta a tua IRA IRA que me abala e que medo exala
IRA que não entendo o por que IRA que me tira você
IRA que te afasta de mim IRA que tanto mal faz assim IRA que te sustenta em razão IRA que me rasga o coração
IRA que veio sem aviso IRA que mais parece um improviso Improviso maldoso e tendencioso De um clamor de liberdade ansioso
Ficas perante meu receio impiedoso...
Tranformou-se este amor em algo odioso?
Que fiz para tal IRA despertar? Não sei o que pensar...
E só o que faço é chorar... Não é da IRA que tenho receio Mas do medo de perde-lo que esmaga o meu seio
Desta IRA com a qual me açoitas, sem freio Palavras duras ecoam no ar E soam cruéis...uma após outra...sem parar... Junto a elas, minha vontade é gritar
E toda a tua IRA, poder abafar...
Quero gritar contra tuas injúrias
Enquanto te lembro nossas juras Juras de Amor, bem sabes que não Pois nunca me deste o teu coração...
Lembrar-te porém, das Juras de Desejo
Este sim, forte e intenso... O qual me prometeste em momento de tensão
De uma insana vontade, refém desta emoção Prometeste me possuir até minha vida tirar Prometeste com IRA minha boca beijar Prometeste minh'alma fazer flutuar Tamanha a força com a qual irias me amar
Prometeste marcas em minha carne deixar Quando nossos corpos fossem enfim, se encontrar...
Prometeste todos os meus sentidos incendiar
Quando meu desejo fosses saciar... E agora pela IRA te deixas tomar? Não sei ao certo o que mais posso pensar Teria um certo alguém enfim a te envenenar? A dizer-te coisas contra mim e tua Ira despertar?
Se assim é...é de se esperar... Pois um desejo tão frágil, não iria suportar
Uma língua maledicente em teus ouvidos a deslizar Com estudadas maldades á te sussurrar, fazendo do meu desejo tu duvidar.. E nesta CISMA não devias acreditar... Pois de todas mulheres que por tua vida hão de passar Ninguém a alma a ti, vai entregar...
Numa quente madrugada como ficamos á combinar...
Então...repensa esta tua Ira indecente Volta...e não me negues o que sente...
Vem cumprir yua promessa quente
De me envolver com teu desejo insano e intermitente..