domingo, 17 de julho de 2011

ESTRANHA AGONIA



Aos poucos me encho de enfado
Amor à morte fadado
Destino enfim encontrado
Ao que parecia pecado

 

Por dentro uma estranha agonia
Por que? Se era dor que sentia?
União...uma total utopia
Ruim sensação que me consumia


Livre me sinto da loucura aos poucos
Mas leve abalo, coração salta louco
Parece maldito o que sempre sentia
Sua voz mesmo ao longe, eu sempre ouvia

Por dentro consome a estranha agonia
Paixão tão intensa ao bom senso feria
Em plena ilusão essa se sustentava
Primeira era vez que tal mesmo eu ousava

 
Por dentro se fixa estranha agonia
Liberta eu me sinto, mas no fundo sofria
Liberta estava de um amor de ilusão
Que alimentava em consolo o meu coração..


Te aparta de mim estranha agonia
Coração em aflição à ti já pediu
Inquieta me encontra ao raiar do dia
Não parece paixão, mas sim coisa sombria...


Entender não consigo esta estranha agonia
Pois perdeu-se no tempo o doce amor que sentia
Por que então se mantém dúvida já não havia 
De que posso sem medos ser sua um dia... 











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