sábado, 14 de agosto de 2010

ILUSÃO

Ilusão há pouco perdida
Que passa por mim, já sem vida
Uma farsa nem mesmo vivida
Intensão até então reprimida

Intento impetuoso ao vento
Sem dor ou até sentimento
Um logro, o qual mesmo me tento
Frágil, não resisti ao tempo



Ilusão vazia e sem viço
Amor que eu pensava?Só vício
Ilusão me punha a serviço
De testar este eterno feitiço

O desejo, era só modelado
Não esteve de fato ao meu lado
Era um ser, só idealizado
Que eu queria amar em pecado



Ele mesmo destroçou Ilusão
Ao pensar que era forte a Paixão
Mas qual, me convenço então
É um brincar com você coração......

A ânsia eu deixo de lado
O "amor", já se encontra gelado
Endurecido no peito calado
Desejo, findo...selado


 Como pude me enganar tanto tempo?
Como pude entregar-me ao momento?
Como dar a Ilusão tal sustento?
E o bom senso, burlar a contento?

Ele mesmo surpreso ficava
Ao ouvir a Ilusão que eu contava
Por isso o acerto adiava
Sabia, a Ilusão não vingava....



O querer?Não mais o sentia
Descobri!A mim mesma mentia
Desisti do amor que judia
Daquele que eu sempre fugia

Do que eu reclamo então?
Meu próprio desejo me chama a razão...
Foge do constante senão
Abandona de vez a Ilusão...

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