sexta-feira, 27 de agosto de 2010

NADA SEI...



















Quanto mais aprendo com a vida
Mais percebo, me encontro ferida
Quando aprender com a mesma pensei
Aprendi enfim nada sei

Quanto mais espero dos outros
Percebo...recebo tão pouco
Quanto mais quero tentar
Mais louca tendo a ficar...

Penso que sei e em verdade não sei
Penso que por nada em troca me dei
Fico a pensar no que me tornei
Pessoa amarga, da vida cansei...

Quantos espaços eu quis conquistar
Quanto mais tento, mais fico a esperar
Almejo as esferas poder alcançar
De tudo e o melhor poder desfrutar...

Quando reflito, vejo nada tentei
Ou tentando, eu só fracassei
Ah esta espera, tortuosa e sincera
Bem faz aquele, pelo destino espera

Tempo me trás a vivência final
Dos céus eu espero derradeiro sinal
Me pergunto intrigada, quem sou eu afinal?
Dúvida que dói, na entrega total

O jeito que sou, eu mesma formei
Agrade ou não é natureza enfim
Como sinto em mim, eu mesma domei
Malvada ou Bondosa ou tal coisa afim

Por que se afliges tão dentro de mim?
Coração oprimido, no peito sentido
Atordoa o tempo até hoje vivido
Renegas a Sina a ti ressentido...

A vida é repleta de diversos "senãos"
Trabalho, Família ou eterna Paixão
Eu suplico por pecados um divino perdão
Mas como saber o que é pecado então?

A certeza é navalha que corta a ilusão
Realidade, água fria na doce paixão
A verdade suplanta a mais doce entrega
O bom senso se achega e ao desejo se nega

Desejo da carne ou da mente somente
Suspiro e lanço a semente
Face erguida, lanço um desafio
Por instinto, na Vida vagueio e me guio

Anos passados, conhecimento roubado
Humano é aquele algum dia tentando
Tanto aprendido, mas nunca seguido
O saber é destino somente de ungido...

Quanto mais asc pessoas penso entender
Percebo destas...nada mesmo saber
Convicta, amigos penso ter...
Decepção...não consigo conter...

Da vida aprendi, enfim, nada sei
Será que senti e só discórdia ceifei?
Certa concluo que visada é
Quem na VERDADE calca sua fé...

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